Especialistas em crédito criam entidade nacional para ajudar micro e pequenas obter recursos durante e após a crise sanitária e econômica.
Ao mesmo tempo em que iniciativas governamentais como o PRONAMPE têm-se demonstrado insuficientes para chegar a todos os empreendedores do País em dificuldade financeira no momento, sindicatos patronais do fomento comercial (factorings, securitizadoras de crédito e Empresas Simples de Crédito) estão unindo forças para mostrar aos negócios menores que recorrer aos bancos e financeiras nem sempre é a única saída.
Com esta finalidade, foi lançada oficialmente na última sexta-feira (9) a ABRAFESC – Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito, formada inicialmente pelos SINFAC’s de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina (Centro-Sul), Espírito Santo e Amazonas, que juntos congregam 900 associados, e têm o desafio de aumentar a sua base em todo país.
“Não poderíamos continuar dividindo forças, ao lutar separadamente em diferentes Estados por uma única causa”, justifica também presidente do SINFAC-SP – Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo.
Em atividade desde abril de 2019, as Empresas Simples de Crédito são um grande exemplo da grande demanda existente por este tipo de apoio, uma vez que este mercado totalizar perto de 800 unidades em apenas um ano e meio de existência, sendo que uma quarta parte delas já se associou aos sindicatos fundadores da ABRAFESC.
Por isso mesmo, fortalecer a atuação das ESC´s é uma das prioridades iniciais da Associação, a partir do próprio pleito de mudanças na Lei Complementar nº 167, que deu vida a esta nova figura jurídica, voltada às pessoas jurídicas que precisam de dinheiro para adquirir matéria-prima, pagar salários e reforçar o giro de caixa, sobretudo durante uma crise sanitária e econômica como a atual.
Dentre os pontos a serem aprimorados nas Empresas Simples de Crédito, segundo Brito Junior, está o fim da limitação geográfica para a atuação destas empresas – hoje circunscritas aos seus próprios municípios e cidades limítrofes. Existe ainda uma questão de ordem burocrática junto ao DENATRAN, já que nem todos os Detrans têm considerado as transações da área para efeito de alienação fiduciária dos veículos ofertados em garantia.
Fonte: https://www.contabeis.com.br/noticias/44812/mpes-tem-apoio-para-chegar-ao-pos-pandemia/